29.5.09

sinais



Aos poucos perco o medo de doer. Quero ser teu amor e tua vida. Mesmo que nenhuma vida dure para sempre. E o amor. Tenho estas palavras e estas palavras jamais se desfarão. O que há de eterno nas palavras? Há tu, que as lê. Para sempre novidade, a cada pousar dos teus olhos e, talvez, do pousar dos olhos de teus filhos.

- Escreve mais, então. Quero te ler sempre diferente.
- Leia de novo. Nunca se repete. É sempre hoje nos meus sinais. Refrata-os.
- Sim. Sinto. Aqui. E aqui. Aqui também.
- Sou eu inteira em cada pedaço de ti.
- São pedaços teus inteiros em mim.
- Leia.
- Leio.
- Me cura.

5 comentários:

  1. Vejo que tomasse o rumo da profunda filosofia em poesia, em sentimentos de ruptura (paixao) e amor (uniao). Nao sei exatamente o que rola em tua vida, mas deu pra sentir, e isso eh essencial na literatura.

    bjx

    RF

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  2. É esse o medo fundamental, minha queridíssima: refratar-se nos pedaços e depois não saber curar. Ai, é nisso que eu me morro! Beijo, adoro muito muito muito vir aqui.

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  3. Fofoca!
    Vieram me contar que voce ainda estava na ativa, quer dizer, com um blog ativo. Acho que mudou muito neh, neste tempo todo?
    Poa...
    Eu escrevo, muito de vez em quando...
    Bom reencontra-la.
    Tah formada neh...to sabendo tambem...
    Abracos

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  4. Oi!
    Pois bem, atualizei o endereço se seu blog. Muito frio aí no Sul?

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  5. Ihhhhh! Acho que fui flagrada em plena fofoca!!!

    Ah, mas creio que neste caso, foi por uma boa causa...

    Lindos sinais, sentidos, mas eu gosto destas partes de pedaços inteiros de si. Uma vez eu escrevi sobre eu ser feita de metades inteiras...

    Um beijão!

    Feliz dia dos namorados procê e pro Caio!
    Eu to curtindo com o meu, numa pequena fuga pra uma cidadezinha fria, perto de casa. Ele agora dorme, parece criança.
    Beijos!

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não se nasce mulher, torna-se mulher [simone de beauvoir]