13.8.14

por onde eu não ando


tudo o que me protege e deixo me segue até parte do caminho como cão que custa a entender que não haverá mais grade para enfiar a cara e esperar. a rua assusta, mas é o único lugar seguro de onde ainda posso enxergar as paredes que sempre definirão meu limite. (eu preciso espiar meu limite cada vez que a liberdade pesar e me impedir de ir adiante.) acredite: se eu te abandono aqui é porque sei que me esperas mas também sei que é de onde ainda saberás voltar.

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não se nasce mulher, torna-se mulher [simone de beauvoir]