Me digo à noite porque este silêncio obriga meus dedos a afinal caírem rápidos e certeiros sobre o teclado. De uma só vez saio. De uma só vez me transformo em duas ou três frases. Tem que ser neste silêncio. Tem que ser neste resto de instante contra a hora de dormir. Tem que ser neste último movimento da angústia sobre tudo o que não fiz hoje. E eu tive o dia todo.
Tudo o que eu não fiz hoje vem à noite, aqui, dizer de mim.
Sempre tem que ser no silêncio!
ResponderExcluirAbraço.
aarp