A primeira manhã cinza dos últimos dias abriu a minha janela e eu aceitei porque a vi se formar no vento furioso da minha insônia. Apaguei a vela e dormi sabendo que acordaria fria e cinza e calma. Quero este dia cinza, quero ser cinza e me lançar mundo afora. Mesmo que nunca mais me reconstrua e volte. Mesmo que me disperse pelas calçadas da minha cidade, sob os pés da minha cidade cinza de todas as cores, minha cidade alta de onde eu vejo o sol.
Ainda nem havia faltado luz.
Tarde cinza, agora!
ResponderExcluirQuinta-feira.
Calor intenso na rua.
Verão.
Aproxima-se fim de ano...
Aproximo-me aos poucos dos teus escritos, depois de descobri-los.
Abraço.
aarp
22 de dezembro de 2011