30.8.11

boca suja

E toda a chuva de hoje foi pouca pro meu exagero. Dancei meu próprio sonho porque meu sonho nunca era mais do que dançar. E toda a chuva de hoje foi nada, foi pólen, foi alimento pruma terra viva que lateja dia e noite, nem mais dia, nem mais noite, todo o tempo que então é meu. Xinguei cada banho que tomei de cada carro que passou e não me viu. Palavrão é minha língua materna. Mil vezes porra. Um milhão de vezes é foda, cara. Graças a deus.

4 comentários:

  1. concordo

    Caio

    os dois últimos textos estão fantásticos

    kisses

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  2. Aiii amigaaa!!!! Ameiii!!!!!!!!!!!

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  3. Camila, adoro o teu estilo de escrita!!!Penso que, em breve, vou ter uma coleção de livros teus - autografados, claro - em minha estante.

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não se nasce mulher, torna-se mulher [simone de beauvoir]