Não há mais nada para criar: quero um plágio bem-feito do que sinto, vivo, eliminado o caminho do ser. Não sou lá aonde, sou o ontem que ainda está em mim. E vai comigo mais uns dias, porque viaja no meu sangue, porque diluo aos poucos pelo suor. Não criarei. Não posso criar. A minha era não pode criar - não sofra por isso. A criação foi suprimida do dicionário, a linguagem devorou a criação. Serei eu ontem e todas as vezes, quantas vezes, serei eu enquanto você dorme e eu sorrio.
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