Pouco importa que o dia acabe. Mais um. Menos um. Não conto a vida por dias. Conto por dores. Lembro a dor, sei o dia, e quantos anos. Noite e olhos fechados são a mesma coisa. Conto os medos. Um, dois, três, todos os medos que tenho fazem minha vida.
Não sou imune. O medo me devora e é assim que sei o quanto já fui.
Forte. Pungente.
ResponderExcluirque sabemos de nós senão o que nos marca?
Beijos!
Continuo a-do-ran-do!!!!!!!!
ResponderExcluirao te ler me veio um clássico do belchior: Eu tenho medo e já aconteceu...Forte e denso. meu abraço carinhoso e muita felicidade, Camila.
ResponderExcluirOi. Não me pergunta como eu cheguei aqui, pouco importa. Importa que senti vontade de partilhar um pouco disso. Embora o medo seja um sentimento tão ruim e (auto) destrutivo, qualquer coisa que seja vivida tão intensamente deve ser contemplada. Também lembrei de uma música: Dor Elegante. É "linda, ainda que tristeza".
ResponderExcluirMas não faz do medo teu senhor, não sê tão presunçosa a ponto de achar que alguma coisa é responsável por qualquer sofrimento teu. Tu és responsável por tudo na tua vida, até pelos teus medos.
"Ou não" (caetaneei)
beijo pra ti também, querida, e saudades
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