queria minha ajuda, por que não me acordou?
dormia agarrada na ideia de uma noite sem fim - como a história sem fim que eu tinha tanto medo e queria tanto viver. veio pé ante pé no meu sonho pesado de uma vida que desperta pelos furinhos da persiana cerrada. abre os furinhos da persiana. sabe como é? deixa a luz se misturar às sardas escorridas no lençol, em cacos no tapete, cimentadas no meu caminho que vai e volta sempre que possível. é perto: não tem problema se o dia acaba porque emenda de cara no outro. o sol se recompõe aqui dentro. entra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Coisa boa saber tua opinião.