Eu sei que não é a minha última madrugada em claro. Eu sei que não será a pior dor da minha vida. Eu sei que o tempo passa. Mas eu queria varar os dias sem dormir daqui pra frente. Pra que hoje não acabasse. E o momento final me segurasse ainda.
Eu lembro quando contei que havia feito um blog. Estávamos na frente da casa dele, na grama, no sol, há sete anos. Eu disse: fiz um blog. Ele disse: é mesmo? Eu disse: sim. Ele perguntou: qual o nome? Eu respondi: Mulher de Sardas.
Ele sorriu.
Eu sei, eu estava por ali por perto na blogosfera, também dando meus primeiros passos... Eu vi cada sarda se revelar e acompanhei muitas coisas e compartilhei muitas minhas... Eu também vivi madrugadas insones, e ainda vivo. Talvez por ser coisa de mulher, de preocupações vãs ou não,mas sempre fui fiel ao meu escrever e à minha alma. Aliás, alma é o que sempre encontrei aqui! A menina que sempre escreveu com a alma! Um beijo e se segura!
ResponderExcluirQuerida,
ResponderExcluirtriste-triste, esse texto. Como a maioria dos teus, mexeu comigo.
Beijo e obrigada.
Anninha curtiu isso!
ResponderExcluirCami,
teu blog está lindo. Belo e sensível. Delicado. Parabéns, sou tua fã!!