16.7.09

considerando

Chuva chuva chuva. Quase fico triste. Mas é tão bonito. Inverno no sul é coisa de cinema. De ficar olhando e sentindo e pensando nas coisas. As profundas. Não é melancolia. É maior. É quase compreensão.

Não fluem os textos longos. Meus dedos vão gelados. O teclar não aquece. Só luva de lã ou mão de namorado. Na falta dos dois, aqui, agora, escuto a chuva chovendo e chovo um pouco também.

Primeira pessoa é mera questão de querer. O sistema permite. O contexto aprova. É criar e chover onde quiser.

E a falta de dor, mais do que o frio, segue encolhendo palavras.

ps.: agora sou Especialista. Estudar também pode fazer sumir. Ou chover.

Um comentário:

  1. Passei por aqui e gostei do seu Blog!
    Que tal assim?

    E a falta de amor,
    mais do que o calor,
    segue encolhendo palavras.

    E a falta do aflito,
    mais do que o agito,
    segue encolhendo palavras.

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não se nasce mulher, torna-se mulher [simone de beauvoir]